O inefável Procurador Geral da República, Rouberto Gurgel, deitou falação, desta vez para a Folha de S. Paulo, buscando atenuar sua inoperância informando que o chamado "Mensalão Tucano" - "a mãe de todos os mensalões" - deve ser julgado no ano que vem...
O inefável só não explicou por que até agora o processo não foi julgado quando outro, mais recente já recebeu até condenações do Supremo e todo seu empenho em transformar os réus da Ação Penal 470 em condenados sem direito a segundo grau de jurisdição.
O curioso da notícia está no seu final: Gurgel esteve em Belo Horizonte para receber agrados do governador tucano Antônio AnastAzia e depois fez essa afirmação.
Será que alguém acredita nisso?????
Mensalão mineiro deve ser julgado no começo de 2014, afirma Gurgel
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta
sexta-feira (12) que o julgamento do mensalão mineiro, também chamado de
valerioduto tucano, está demorando para entrar na pauta do STF (Supremo
Tribunal Federal).
Gurgel, contudo, disse acreditar que esse julgamento poderá acontecer no
começo de 2014, tão logo seja concluído pelo STF o julgamento da ação
470, a do mensalão do PT.
"Efetivamente já se passou muito tempo e é fundamental que esse
julgamento ocorra com a maior brevidade possível", disse o
procurador-geral, que deixará o cargo no próximo mês.
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Gurgel esteve na sede do governo de Minas, comandado pelo PSDB, para
receber a Medalha JK concedida a ele em 2009, pelo então governador
tucano Aécio Neves, atualmente senador. Na época, ele não pode
comparecer. Ele almoçou com o governador Antonio Anastasia (PSDB).
O procurador-geral tem sobre a sua mesa desde 2011 representação dos
opositores de Aécio em Minas que pedem investigação sobre suposta
irregularidade que o senador teria praticado ao não relacionar nos seus
bens participação na rádio Arco-Íris, de BH. Aécio nega.
Segundo Gurgel, apesar do "volume imenso" de trabalho do Ministério
Público, só recentemente esse caso pode começar a ser examinado. Ele
disse que essa análise será concluída "muito brevemente", antes de
deixar o cargo.