A contra mão da "route 45"
Nos Estados Unidos as estradas de maior prestígio recebem o nome de "route" - rota em português - por integrarem o que os americanos chamam de U.S. Highway System. A mais famosa delas é a Route 66. No título acima usamos a "route 45" numa referência direta ao maior parido (não é erro não, é parido mesmo) da oposição brasileira para lembrar a "rota 45"
Pois bem. Esteve no Brasil em viagem preparatória à visita de estado da Presidente Dilma aos Estados Unidos o vice-presidente americano Joe Biden que nos rapapés e elogios naturais numa visita diplomática, foi além do esperado e se derramou em reconhecimento ao Brasil por seus avanços e conquistas recentes.
Sobre isso, Miguel do Rosário, no Blog "O Cafezinho" faz oportuno comentário que lá se segue ao discurso de Biden feito na visita à Presidente brasileira.
Para os tucanos da estirpe de Ávaro Dias; Zé Serra e outros de bico mais curto e demos do jeito e tipo do gaucho Lorenzotti ou coisa que o valha, na linha do Tio Rey, Joe Biden agora é o mais novo "petralha da paróquia", cooptado por Lula e Zé Dirceu.
Enquanto isso é bom pensar no que diz o blogueiro do "Cafezinho":
Os elogios de Joe Biden
Enviado por Miguel do Rosário
A visita de Joe Biden,
vice-presidente dos EUA, foi bastante instrutiva. Em primeiro lugar,
desmascarou de vez uma das farsas da imprensa de oposição, que tenta
pintar a postura independente da política externa brasileira como
exemplo de “antiamericanismo infantil” e “terceiro-mundismo”. Não é
verdade. O Brasil tem, sim, procurado intensificar relações com países
do eixo sul e ajudou a criar contrapesos internacionais importantes
através da formação de blocos com outras nações emergentes.
Recentemente, a diplomacia brasileira conseguiu uma vitória
extraordinária ao emplacar – contra a vontade de EUA e Europa – o novo
diretor da poderosa Organização Mundial de Comércio (OMC), Roberto
Azevedo.
Mas o Brasil não é bobo e jamais menosprezará a importância econômica
dos EUA. A estratégia jamais foi voltar as costas para nosso big
brother do norte, e sim se fazer respeitar para ser respeitado.
Além disso, desde a gestão Lula que o Brasil desempenha uma função de
mediador político entre o império e os governos de esquerda da América
Latina. O perfil moderado dos governos petistas, inclusive, nasce um
pouco dessa necessidade.
Biden fez um elogio à presidenta Dilma que, ironicamente, nossos
jornalões, sempre tão pró-americanos, estão escondendo com pavor:
“É possível ter democracia e desenvolvimento, dos quais todos se beneficiam. E essa é a magia do que vocês fizeram aqui, o que a presidenta de vocês está fazendo agora e a razão pela qual ela pode ter tão incrível influência bem além deste país.”
Enquanto alguns segmentos mais agressivos da mídia aumentam o cerco
contra a presidenta, tentando descrevê-la como uma total incompetente,
que não sabe nem falar, o vice-presidente dos EUA diz que ela se tornou
uma das personalidades mais influentes do mundo.
Os rasgados elogios de Joe Biden à presidenta, à seu governo e à
qualidade da democracia brasileira põem em cheque as aflições
hariovaldianas de setores da imprensa e da oposição. Além do peso
eleitoral positivo (sobretudo para classe média e empresariado), as
palavras de Biden blindam o governo contra os tiros do
ultraconservadorismo, porque elas são a prova definitiva de que é
possível, sim, exercer uma política externa soberana, altiva e
independente, e ser ainda mais respeitado pelas grandes potências.
***
matéria completa em: http://www.ocafezinho.com/2013/06/01/os-elogios-de-joe-biden/#more-11604