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domingo, 2 de junho de 2013





A contra mão da "route 45"



Nos Estados Unidos as estradas de maior prestígio recebem o nome de "route" - rota em português - por integrarem o que os americanos chamam de U.S. Highway System. A mais famosa delas é a Route 66. No título acima usamos a "route 45" numa referência direta ao maior parido (não é erro não, é parido mesmo) da oposição brasileira para lembrar a "rota 45"

Pois bem. Esteve no Brasil em viagem preparatória à visita de estado da Presidente Dilma aos Estados Unidos o vice-presidente americano Joe Biden que nos rapapés e elogios naturais numa visita diplomática, foi além do esperado e se derramou em reconhecimento ao Brasil por seus avanços e conquistas recentes. 

Sobre isso, Miguel do Rosário, no Blog "O Cafezinho" faz oportuno comentário que lá se segue ao discurso de Biden feito na visita à Presidente brasileira. 

Para os tucanos da estirpe de Ávaro Dias; Zé Serra e outros de bico mais curto e demos do jeito e tipo do gaucho Lorenzotti ou coisa que o valha, na linha do Tio Rey, Joe Biden agora é o mais novo "petralha da paróquia", cooptado por Lula e Zé Dirceu. 

Enquanto isso é bom pensar no que diz o blogueiro do "Cafezinho": 



Os elogios de Joe Biden

 

 

 
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A visita de Joe Biden, vice-presidente dos EUA, foi bastante instrutiva. Em primeiro lugar, desmascarou de vez uma das farsas da imprensa de oposição, que tenta pintar a postura independente da política externa brasileira como exemplo de “antiamericanismo infantil” e “terceiro-mundismo”. Não é verdade. O Brasil tem, sim, procurado intensificar relações com países do eixo sul e ajudou a criar contrapesos internacionais importantes através da formação de blocos com outras nações emergentes.

Recentemente, a diplomacia brasileira conseguiu uma vitória extraordinária ao emplacar – contra a vontade de EUA e Europa – o novo diretor da poderosa Organização Mundial de Comércio (OMC), Roberto Azevedo.

Mas o Brasil não é bobo e jamais menosprezará a importância econômica dos EUA. A estratégia jamais foi voltar as costas para nosso big brother do norte, e sim se fazer respeitar para ser respeitado.

Além disso, desde a gestão Lula que o Brasil desempenha uma função de mediador político entre o império e os governos de esquerda da América Latina. O perfil moderado dos governos petistas, inclusive, nasce um pouco dessa necessidade.

Biden fez um elogio à presidenta Dilma que, ironicamente, nossos jornalões, sempre tão pró-americanos, estão escondendo com pavor:
“É possível ter democracia e desenvolvimento, dos quais todos se beneficiam. E essa é a magia do que vocês fizeram aqui, o que a presidenta de vocês está fazendo agora e a razão pela qual ela pode ter tão incrível influência bem além deste país.”

Enquanto alguns segmentos mais agressivos da mídia aumentam o cerco contra a presidenta, tentando descrevê-la como uma total incompetente, que não sabe nem falar, o vice-presidente dos EUA diz que ela se tornou uma das personalidades mais influentes do mundo.

Os rasgados elogios de Joe Biden à presidenta, à seu governo e à qualidade da democracia brasileira põem em cheque as aflições hariovaldianas de setores da imprensa e da oposição. Além do peso eleitoral positivo (sobretudo para classe média e empresariado), as palavras de Biden blindam o governo contra os tiros do ultraconservadorismo, porque elas são a prova definitiva de que é possível, sim, exercer uma política externa soberana, altiva e independente, e ser ainda mais respeitado pelas grandes potências.

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matéria completa em: http://www.ocafezinho.com/2013/06/01/os-elogios-de-joe-biden/#more-11604