Blog do Comendador Phyntias - Notas, comentários e crítica sobre o Brasil de hoje
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Marina: o personagem desvendado
Do Blog Cinegnose:
Hollywood não apenas atingiu nossos corações e mentes: alterou também a nossa percepção.
A canastrice de Marina Silva e o DNA hollywoodiano
Por Wilson Roberto
Vieira Ferreira
Muitas teorias
conspiratórias veem a candidata Marina Silva como um “instrumento de
Washington”, “a nova direita” etc. Se isso for verdade, não seria tanto pelas
teses neoliberais que seu programa de governo defende. Seu DNA não está em
Washington, mas em Hollywood. Marina Silva se filia a uma lista de personagens
políticos construídos a partir do imaginário coletivo cinematográfico como
Hitler e Mussolini (o cinema mudo), Jânio Quadros (Jacques Tati) e Collor de
Mello (Gordon Gekko de “Wall Street”). É a “canastrice” na propaganda, noção
que a ciência política deveria levar mais à sério: políticos tornam-se
verossímeis quando se reconhecem neles elementos de uma certa mitologia pop ou
cinematográfica. Mas por que eleitores não percebem o artificialismo das performances
exageradas, melodramáticas e esteticamente kitschs, características da
canastrice? Talvez porque um século de Hollywood não apenas tenha afetado nossos
corações e mentes, mas a própria percepção.
Era
1997. Em plena crise de um escândalo sexual envolvendo o então presidente dos
EUA Bill Clinton e uma estagiária da Casa Branca, era lançado o filme Mera Coincidência (Wag The Dog). O Título em português não poderia ter sido mais feliz
pela ironia. No filme, um presidente concorrendo à reeleição nos EUA é
envolvido em um escândalo sexual. Com a ajuda de um produtor de Hollywood e um
relações públicas cria uma guerra fictícia com a Albânia como estratégia de
desvio da atenção.
Um
suposto vídeo documental (na verdade produzido em estúdio como tática
diversionista) é exibido pelas emissoras de TV: vemos uma jovem albanesa
com um gatinho branco nos braços fugindo de terroristas estupradores em meio ao
fogo cruzado de bombas e incêndios. Tudo muito melodramático, over, kitsch, estereotipado e com o appeal
e look semelhante às produções medianas
de Hollywood e “sitcons” do horário nobre. Apesar disso, jornalistas e a
opinião pública mordem a isca do suposto vídeo “vazado” como fosse um vídeo
realista.
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"Mera Coincidência", 1997 |
A
cada eleição é sempre necessário assistirmos novamente a esse filme, não apenas
pelo tema da manipulação da opinião pública através da mídia, mas como o filme
nos mostra a canastrice como a própria essência da propaganda política: as
pessoas parecem sempre acreditar em personagens, cenas ou histórias
estereotipadas, mal produzidas e, principalmente, repetitivas e clichês. Assim como as pessoas acreditaram no
personagem da menina-albanesa-indefesa-com-gatinho-no-colo.
Mera Coincidência nos ensinou que a propaganda política é mal
produzida e esteticamente brega, mas, mesmo assim, é crível aos eleitores. Por
que? Talvez alguns subsídios para uma possível resposta estejam no caso Marina
Silva e a forma como a construção da sua personagem aproximou-se dos cânones
hollywoodianos, tornando-os reconhecíveis e, portanto, fazendo a candidata verossímel
para seus eleitores. Na propaganda
política não existe a realidade, mas apenas a verossimilhança.
Marina Silva, Washington, Hollywood
Em reportagem especial sobre
a campanha eleitoral brasileira, o jornal francês L’Humanité Dimanche definiu a candidata Marina Silva como
“instrumento de Washington” e “a nova direita brasileira”. E o episódio da
visita da candidata aos EUA “em busca de novas parcerias”, como afirmou, em plena reta final da
campanha eleitoral apenas reforçou essa teoria conspiratória.
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Marina Silva: a "nova direita" com DNA hollywoodiano? |
Mas para esse blog a
evidência de que a candidata seria teleguiada pelos EUA não estaria tanto nas
teses neoliberais que o seu programa de governo defende - Banco Central
independente, recuperação do “tripé econômico” ao custo do sacrifício dos
programas sociais para alcançar metas de superávit primário etc.
Para nós, a principal
evidência estaria no inconfundível DNA hollywoodiano da construção da
personagem Marina Silva: a filha de seringueiros que emergiu da floresta para
salvar a Amazônia (ou a “rainforest”, expressão com a qual os americanos
costumam se referir à florestas tropicais) e, portanto, todo o planeta. A marca
indelével da linguagem midiática da indústria do entretenimento norte-americano
estaria na canastrice da sua personagem, que repete o mesmo padrão de uma certa
mitologia pop.
Canastrice e a Ciência Política
O poder da canastrice é uma
noção que deveria ser levada mais a sério pela ciência política. Walter
Benjamin afirmava que a estetização da política era a principal estratégia do
fascismo: tanto os astros como os ditadores se dirigiram às massas através do
cinema.
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Walter Benjamin: astros e ditadores se dirigiram às massas através do cinema |
“A humanidade preparou-se
séculos para Victor Mature e Mickey Rooney”, também disse outro frankfurtiano,
Theodor Adorno, sobre o poder hipnótico dos atores canastrões. Astros do cinema
mudo como Chaplin, Max Linder, O Gordo e o Magro e os Keystone Cops prepararam
o terreno para as performances caricatas dos ditadores do século XX. Exatamente
nesse ponto reside a canastrice na política: certamente Hitler e Mussolini se
inspiraram nas gags visuais dos gênios do cinema mudo. Mais tarde, de forma overact, exagerada, kitsch e artificial (características da canastrice) trouxeram para
a realidade o que viram nas telas. E com trágicas consequências que foram bem
além do entretenimento.
Marina Silva é mais um
exemplar dessa espécie de hiper-populismo baseado na canastrice política, assim
como foi Jânio Quadros (uma versão canastrona de Monsieur Hulot do cineasta
francês Jacques Tati) ou Collor de Mello (a reedição canastrona dos yuppies que
povoaram as telas do cinema nos anos 1980, como o personagem Gordon Gekko do
filme Wall Street, 1987).
A construção de uma personagem
Marina possui o que se chama
physique du role para exercer o papel:
magra, olhos fundos, levemente arqueada, com um xale sobre a cabeça e olhar
vindo de baixo para cima como um contra-plogee no cinema, sugerindo uma
estudada humildade e resignação diante da sua suposta predestinação. A
humildade humana diante dos misteriosos caminhos de Deus...
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Marina Silva tem o "physique du role" para o papel |
Ela é a reedição de toda uma
galeria de santos, heróis, salvadores ou sobreviventes enaltecidos pelo
inconsciente coletivo midiático: a foto da menina Sharbat na capa da National Geographic, com uma túnica
cobrindo a cabeça conferindo um ar beatífico de pureza e resistência; a
naturalizada indiana Madre Tereza de Calcutá, beatificada muito tempo antes da
Igreja pela mídia...
É a personagem perfeita,
porque veio da floresta intocada, pura. Mais uma amostra do DNA midiático
norte-americano, chave do novo puritanismo neopentecostal daquele país que
criou um fundamentalismo religioso baseado no pensamento ecologicamente
correto, como pode ser visto em ação no filme O Mistério da Rua 7 (Vanishing
on 7th Street, 2010 – um mix de demônios indígenas, colonização
norte-americana e o ideário místico-ecológico da Teoria Gaia – sobre o filme clique aqui).
Um personagem puro e
intocado não pode se sujar com a “velha política”. Por isso ela deve falar em
“nova política” e que vai formar o governo por um conjunto de “notáveis”, isto
é, aqueles que não foram ainda maculados pela velha política.
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Jânio Quadros e Marina Silva: a força da canastrice está no cinema |
Por isso essa nova
canastrice política não dá para ser aplicada em Lula, Dilma ou Aécio. Eles são
muito “hard” para o DNA
hollywoodiano: são produtos do mundo das relações de produção, da política dos
confrontos sangrentos ou dos jogos parlamentares. Ao contrário, Marina é “soft”, uma figura fortemente icônica,
assim como foram Jânio Quadros e Collor de Mello. Tipos físicos perfeitos para
desempenharem o papel criado para eles.
Ao mesmo tempo piadas e
memes nas redes sociais que apresentam comparações de Marina com o personagem
ET do filme homônimo de Spielberg são reveladoras por serem verdadeiros atos
falhos: involuntariamente revelam esse secreto DNA hollywoodiano que comanda
sua canastrice: solitária e melancólica, como se fosse a mensageira de uma
importante mensagem para nós, assim como o foi o pequeno alien do filme.
Canastrice é uma hiper-realidade?
Em postagem passada,
discutíamos os chamados “Sete Dispositivos da Propaganda”, denunciados em 1940
mas ainda ativos no marketing político e publicidade – sobre isso clique aqui.
A questão que levantávamos
naquela oportunidade é a mesma dessa postagem: por que ninguém percebe o
artificialismo e a canastrice de dispositivos retóricos e estéticos
manjadíssimos baseado na imagerie do
pior que o cinema pode produzir? Por que a opinião pública vê a cada eleição a
repetição da canastrice como uma novidade? Por que o reconhecimento de
elementos do imaginário cinematográfico em um candidato torna-o verossímel,
apesar de toda artificialidade e exagero próprios do ator canastrão?
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Gordon Gekko deu verossimilhança ao ator canastrão Collor de Mello |
Um século de cultura visual
e do espetáculo fizeram a nossa percepção da realidade ficar invertida. Tomamos
o real não a partir dele mesmo, mas tomando como referencia imagens
anteriormente feitas do próprio real.
Em uma
feira de rua vemos uma linda maçã vermelha, brilhante e suculenta. Tão perfeita
que não nos conformamos de ser real. “Que maçã linda. Parece até de plástico!”
E temos a necessidade de tocá-la para nos certificarmos da sua existência. É a
inversão perceptiva pós-moderna. Não percebemos que é o plástico que imita a
perfeição da natureza, mas invertemos os referenciais: parece que é a maçã real
que imita a sua cópia de plástico. A esta inversão os estudiosos pós-modernos
chamam de hiper-realidade.
O
artificialismo canastrão de Marina Silva é a resultante dessa cultura
audiovisual irradiada para todo o mundo por meio de Hollywood. Vemos fatos
reais e os achamos verossímeis por reconhecermos nele ícones do imaginário
cinematográfico. Marina, Jânio Quadros, Collor de Mello foram encarnações neo-platônicas
do ET, Monsieur Hulot e Gordon Gekko, assim como Chaplin e os Keystone Cops
deram vida a Hitler e Mussolini.
Hollywood não apenas atingiu nossos corações e mentes: alterou também a nossa percepção.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Um último grito...
A mídia da Casa Grande, dominante, dominadora, onipresente e toda poderosa se esgarça com a chegada ao fim da primeira etapa da corrida eleitoral sob a sombra de um fantasma: a solução do pleito no primeiro turno.
E sobre isso, ninguém melhor que Luciano Martins Costa para analisar um cenário que já se faz repetitivo:
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ELEIÇÕES 2014
A caça aos indecisos
Por Luciano Martins Costa
Os principais jornais de circulação nacional entram na semana decisiva
da disputa eleitoral pressionados por uma realidade incômoda: sua
principal aposta para a Presidência da República, o senador mineiro
Aécio Neves (PSDB), precisaria aumentar em pelo menos 60% seu atual
patrimônio de votos e contar com uma complicada mudança de tendências
para voltar a ter chances.
Empenhada em interromper o domínio do Partido dos Trabalhadores na
política nacional, a imprensa deve recrudescer seus ataques ao governo
para tentar impedir uma vitória de Dilma no primeiro turno. A afirmação
poderia parecer absurda, não fosse a escolha explícita feita pela mídia
tradicional, que se reflete nas edições de todos os dias e se torna
ainda mais escancarada nesta reta final.
Em todos os anos em que ocorrem eleições, os jornais dominantes no
cenário nacional e as principais publicações regionais anunciam planos
para uma cobertura equilibrada e equidistante. Em alguns casos, são
contratados consultores especializados e criadas planilhas sofisticadas
para análises mais rápidas e precisas dos dados que apontam a tendência
dos votos. No entanto, esses planos nunca passam das costumeiras
declarações a respeito do jornalismo de qualidade, com frases de efeito
sobre lugares-comuns como equilíbrio do noticiário, espaços e destaques
divididos de forma equânime e outras excelentes intenções. Quando o jogo
começa para valer, o que se vê é sempre o apoio pouco disfarçado ao
candidato que mais se aproxima do perfil desejado pelos donos da mídia.
No domingo (28/9), por exemplo, a Folha de S.Paulo anunciou que
iria ampliar a cobertura eleitoral, com um caderno especial que agrega
oito novos colunistas. Mas o suplemento intitulado “Eleições 2014” traz
apenas mais do mesmo, repetindo a prática das análises que garimpam
notícias desfavoráveis ao atual governo.
Na segunda-feira (29/9), a manchete sobre o cumprimento do programa
registrado pela então candidata Dilma Rousseff em 2010 é um primor de
criatividade e manipulação de dados. A base comparativa é o programa
genérico que os candidatos entregam à Justiça Eleitoral antes das
eleições.
Boletim escolar
Alinhando citações colhidas aleatoriamente em frases “abrangentes, sem
prazo ou meta numérica”, como reconhece o texto explicativo, a suposta
reportagem submete esses planos a uma escala simplificada de quatro
notas, como num boletim escolar: “A” para metas cumpridas em sua
totalidade; “B” para objetivos parcialmente alcançados, mas com
resultados relevantes; “C” para casos em que foi obtido menos da metade
do anunciado e “D” para as propostas que foram abandonadas. A ideia é
tão primária que causa constrangimento, mas o título não dissimula as
intenções: “Dilma não cumpriu 43% das promessas de 2010”, diz a
manchete.
A participação de intelectuais respeitados tenta convencer o
leitor-eleitor da seriedade das análises que têm como base um apanhado
de pretensões que, como se sabe, não correspondem a compromissos reais
de governo. Mesmo porque os tais programas pré-eleitorais não têm força
de lei – são apenas declarações superficiais que cumprem uma exigência
burocrática e precisarão ser submetidas ao teste de realidade depois da
posse. Por exemplo, nenhum candidato previu, em 2010, que o tema da
mobilidade urbana dominaria os debates públicos a partir de junho de
2013.
Os editores da Folha incluíram no projeto humoristas e cronistas
da vida cotidiana, entre os quais um jornalista que escreve sob o
pseudônimo de “Rui Goiaba” – eles estão encarregados de oferecer uma
leitura mais leve ao material que normalmente é produzido pelo confronto
dos candidatos. Talvez esses venham a ser o melhor do novo suplemento,
porque não parecem se levar tão a sério quanto os cientistas sociais,
economistas e filósofos que costumam emprestar seus títulos para
referendar a opinião dos editorialistas.
As pesquisas de intenção de voto revelam o efeito do noticiário sobre a
escolha dos eleitores: o resultado mais evidente do partidarismo da
imprensa é a criação de um bloco compacto de opinião antipetista, que se
concentra nas cidades onde os grandes jornais têm maior presença. Esse
núcleo, tão avesso ao contraditório quanto os mais renhidos entre os
militantes petistas, precisa ser alimentado diariamente com sua cota de
certezas absolutas.
O último esforço da mídia tradicional se dirige a outro grupo, o dos
indecisos, que vão dizer nos próximos dias se haverá segundo turno.
Afinal, o que é o Brasil???
Fernando Brito, no "Tijolaço"nos dá uma boa resposta por que hoje é segunda feira...
A bolsa urra de dor com a derrota de Marina Silva
Autor: Fernando Brito
Como era de se esperar, a Bovespa despenca esta manhã.Chegou, na abertura, a cair mais de 5%.O dólar quase bateu os R$ 2,48.Mas deram uma parada, que corresponde ao próprio dilema da direita.No mundo do “mercado”, o que não é varejo é atacado.No atacado, cada vez mais gente se conforma com a ideia de que o governo Dilma-Lula tem crescentes chances de continuar e que é preciso construir (ou reconstruir) pontes para o diálogo.Haverá boa-vontade de Dilma nisso, mas não incondicional.Quem “mamou” nas tetas do Estado (a expressão é do ex-chefe da assessoria econômica de Marina, que perdeu o lugar para André Lara Resende e, agora, pelos acenos da candidata, para o próprio “ministro da Fazenda” de Aécio, Armínio Fraga) pode contar com um jogo mais duro do que está acostumado quando lida com o Governo.Mas no varejo, a turma da bufunfa especulativa ainda joga de olho em ganhar algum, pra já.E ainda tem gordura para queimar da especulação que se fez durante todo este período eleitoral, onde a “bolsa que cai” subiu perto de 10% este ano, mesmo com a queda de hoje.Que não vai ser a última, porque haverá outra com a próxima pesquisa.Onde mais dinheiro saírá do bolso dos trouxas (e pequenos) para as mãos espertas dos grandes.É parte essencial do “terrorismo eleitoral” que prosseguirá até domingo ou, se houver segundo turno, a decisão final.Você, caro leitor e estimada leitora, não se engane com estas flutuações. Vai piorar até domingo.É o jogo, num cassinoPara eles, o Brasil não é um país, é um refém.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
A síndrome do "ex"
Na definição dos mais simplista dos dicionários à disposição da rede, o Wikipedia, "síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que definem as manifestações clínicas de uma ou várias doenças ou
condições clínicas, independentemente da etiologia que as diferencia". Vale dizer é um conjunto de sinais de determinado tipo que levado à sociologia, mostram um tipo de comportamento social que se coloca ao oposto de outro, anterior.
Daí o título deste texto em que pretendemos apontar uma hoje assustadora "síndrome do ex", um tipo de comportamento que coloca uma pessoa diretamente contra tudo aquilo que um dia defendeu ou foi na vida.
É o caso emblemático da ex-pobre Osmarina Marina Silva que hoje se alia à banca e põe banqueiros e banqueiras à frente de toda sua história de vida de seringalista, analfabeta, carente, sofredora, comedora de um décimo de um ovo e por aí afora. A ultra direita de suas propostas não é compatível com a vereadora, a deputada, a senadora e a ministra que militou no PT e nessa agremiação de centro-esquerda fez sua vida pública.
Mas, Marina não é caso isolado. Entre tantos, vale lembrar:
E aquele que mais que todos deu origem à síndrome:
Carlos Frederico Werneck de Lacerda,
o ex-comunista Carlos Lacerda que se transformou no "corvo" que levou Getúlio ao suicídio
no bojo da campanha raivosa e de claro sabor ultra-direitista da UDN
contra o próprio país.
E há mais, muitos mais, desses nomes que cada leitor pode amealhar e somar a essa lista aberta pela ex-pobre, hoje queridinha dos bancos, Marina Silva...
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