
Veio lá do Facebook...
Blog do Comendador Phyntias - Notas, comentários e crítica sobre o Brasil de hoje
Duas hora de sol - Um privilégio!!!Por Sergio Medeiros R
Duas horas ao sol ... um privilégio...
Uma cela de 22 metros quadrados, incluídos beliches e banheiro.Uma televisão, um micro-ondas, um ventilador.Um senhor idoso, 67 anos,Um condenado ao qual proibiram se manifestarUm condenado ao qual proibiram lerUm condenado que conta as horas de sol diáriasUm condenado que tem mais de cem dias de solidão e misériaUm condenado ao qual sistematicamente é negado seu direito a sair do presidio para trabalharUm condenado com direito ao regime semi-aberto trancafiado dia após dia inapelavelmenteUm condenado ao qual é subtraída até mesmo a miséria das condições de sua celaUm condenado ao qual foram imputados diversos crimes – sem provasUm condenado ao qual mesmo na cela...lhe são imputados crimes – igualmente sem provasUm condenado ao qual lhe imputam mais um crime...O de obter de forma ilegítima, todos os privilégios acima relacionados, e outros...Um condenado...cujas condições de encarceramentoDemonstra a falta de humanidade de muitos...Demonstra a face escancarada da mentira dos noticiosos...Demonstra o caráter dos carcereiros (não dos meros executores)...E, de igual sorte, desnuda de forma clara...O caráter de pessoas...componentes de uma comissão de Direitos Humanos...Aonde três veem um homem preso a uma cela minúscula...sem direito ao sol.. ao trabalho...à leitura..Sem direito a vida...E outros... olham toda esta negação ao humano...e, despudoradamente...desumanamente...Acusam... de dedo em riste...sua situação de privilégio.......Tais atos... tem o condão de mostrar a verdadeira face das pessoas... de todas as pessoas......e nestes momentos......basta ter apenas um pouco de boa vontade e,...se olharmos atentamente...a verdade surgirá cristalina a nossa frente......prossigam.. este pode ser o ponto de mutação...
Nota de Joaquim Barbosa revela que ele não sabe de nada
Uma autoridade do Estado que se utiliza do cargo para conclamar o repúdio a pessoas e a opiniões mostra que não sabe o que é ser um democrata.
Irritado com as declarações do ex-presidente Lula à Rádio e Televisão Portuguesa (RTP), contrárias à condução do processo do mensalão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, soltou uma nota em defesa do processo e externando sua visão sobre o STF.
Nela, afirma que Lula tem “dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome” e arremata dizendo que o STF é um "pilar essencial da democracia brasileira".
Barbosa avalia que a declaração de Lula "é um fato grave que merece o mais veemente repúdio", e que emite um sinal ruim ao "cidadão comum".
"Cidadão comum", como sabemos, é uma daquelas expressões orwellianas, usadas por quem acha que todos são iguais, mas alguns são mais iguais que outros. Há cidadãos e "cidadãos comuns".
Na condição de "cidadão comum", creio que o fato mais grave e que merece repúdio é alguém que se diz parte de um "pilar da democracia" não admitir o direito de quem quer que seja de criticar o STF, assim como podemos hoje criticar qualquer governo e o Congresso. São todos órgãos do Estado, fundados e mantidos pelo cidadão.
O grave é uma autoridade do Estado se utilizar de seu cargo para conclamar, em uma nota assinada enquanto presidente do Supremo Tribunal Federal, o repúdio a pessoas e a opiniões.
Se alguém tem dificuldade para compreender alguma coisa em matéria de democracia, de uma forma que seja "verdadeiramente digna desse nome", esse alguém é o próprio Joaquim Barbosa.
Qualquer aula de introdução à Ciência Política e qualquer cursinho sobre instituições políticas brasileiras mostram que o pilar da democracia é o princípio da soberania popular.
Nossa Suprema Corte não é constituída por esse princípio. Não é sócia fundadora da democracia. É fundada por ela. É ramo, e não raiz.
Barbosa poderia ter dito, por óbvio que seja, que o Judiciário é um pilar da Justiça, da liberdade, dos direitos humanos, inclusive contra os riscos dos governos da maioria.
Barbosa poderia e até deveria ter dito que esse não é um órgão democrático e representativo, pois não é eleito, mas que não deve se envergonhar disso. Trata-se de um órgão meritocrático, e até isso pode ser posto em dúvida. Até que ponto os ministros que vão para o Supremo são, de fato, os melhores? Há controvérsias saudáveis a respeito.
A confusão de Barbosa explica, em grande medida, sua dificuldade de distinguir entre a missão do Judiciário e o serviço do justiceiro.
Tal confusão demonstra de onde vem sua obsessão por invadir o espaço reservado aos demais Poderes. Em seu cálculo, o risco institucional vale menos que uma manchete. Daí o gosto pelos saltos triplos carpados hermenêuticos, como disse um ex-ministro daquele mesmo STF, que também gostava de praticar ginástica institucional.
O raciocínio rasteiro que subjaz à sua baboseira retórica revelou-se, não faz muito tempo, na indecisão de Barbosa quanto a sair ou não candidato. Embora já não possa se candidatar em 2014, até hoje ele continua falando e agindo como candidato, e não como presidente de um Poder da República.
Sua "lição" de estadista contra Lula mostra o quanto Barbosa se desentende com o que é ser um estadista. Nem mesmo seu cargo de presidente do Supremo; nem sua assessoria; nem sua toga esvoaçante foram capazes de encobrir seu despreparo na hora de redigir uma nota em que deva expressar uma correta definição sobre o que é e para que serve o STF.
O Supremo é um um órgão essencial, mas hoje tristemente comandado com mão de ferro - e como se isso fosse uma virtude, e não um veneno - por quem não tem qualquer traço de estadista, muito menos de democrata.
Ed Motta ou Ed Mota? Petista rouxo?Jornal GGN - O músico Ed Motta usou sua perfil no Facebook para desmentir uma montagem que circula na rede, da qual ele teria “detonado o PT” em entrevista à rádio Jovem Pan. O cantor fez questão de esclarecer que nunca fez os comentários e que nem sequer houve essa entrevista com ele falando de política, porque, segundo ele, o assunto nunca o interessou.
“Eu NUNCA fiz esses comentários, não teve entrevista comigo falando de política até porque NUNCA falo sobre isso, NUNCA me interessou.. É ano de eleição, copa etc”. Disse Ed Motta, pelo Facebook.
Armínio Fraga, de Aécio Neves, diz que salário mínimo cresceu demais e defende medidas impopulares
DiviNewsEsse filme de super heroi e salvador da Pátria já foi visto no Brasil e não acabou bem!
O economista Armínio Fraga que está cotado para ser ministro da Fazenda, se Aécio Neves ganhar a Presidência da República, teria, segundo uma matéria publicada no site 247, além de ter dito que o salário mínimo cresceu demais nos últimos anos, defendeu ainda que o tucano mineiro logo de cara, no primeiro dia de mandato, tome “medida impopulares” – Será que tais medidas seriam tão impopulares como o confisco da poupança de milhares de brasileiros que o ex-presidente Fernando Collor de Melo fez quando assumiu o poder como o primeiro presidente da República eleito pelo voto direto, após o término da ditadura militar. Sendo eleito com o bordão de “caçador de marajás” e salvador da pátria?Armínio defende Aécio e "medidas impopulares"
Cotado para ser ministro da Fazenda num eventual governo Aécio Neves, o economista Armínio Fraga defendeu a proposta colocada pelo presidenciável tucano de adotar rapidamente, ainda no primeiro dia de mandato, o que chamou de "medidas impopulares"; "o custo de tomar as medidas porventura impopulares é muito menor do que o de não tomar", disse Armínio; "as pessoas têm de cair na real"; numa longa entrevista, ele defendeu um teto para o gasto público, a autonomia do Banco Central, mais privatizações e disse ainda que o salário mínimo cresceu demais nos últimos anos, acima da produtividadeCotado para ser ministro da Fazenda num eventual governo Aécio Neves, o economista Armínio Fraga defendeu a proposta colocada pelo presidenciável tucano de adotar rapidamente, ainda no primeiro dia de mandato, o que chamou de "medidas impopulares"; "o custo de tomar as medidas porventura impopulares é muito menor do que o de não tomar", disse Armínio; "as pessoas têm de cair na real"; numa longa entrevista, ele defendeu um teto para o gasto público, a autonomia do Banco Central, mais privatizações e disse ainda que o salário mínimo cresceu demais nos últimos anos, acima da produtividade
247 - Desde que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu, num encontro com empresários, a adoção de medidas impopulares, talvez já no primeiro dia de mandato, esse debate começou a crescer. A senadora Gleisi Hoffmann, por exemplo, cobrou dos oposicionistas que explicitem que medidas seriam essas (leia mais aqui). Neste domingo, em entrevista aos jornalistas Ricardo Grinbaum e Alexa Salomão, do Estado de S. Paulo (leia aqui a íntegra), o economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, avançou no tema. "O custo de tomar as medidas porventura impopulares é muito menor do que o de não tomar", afirmou. "As pessoas têm de cair na real".
Armínio, que deve ser anunciado por Aécio como seu ministro da Fazenda, caso seja vitorioso nas eleições de outubro, tocou em vários pontos que, aos olhos de muitos, seriam impopulares. Eis alguns deles.
Salário mínimo
"É outro tema que precisa ser discutido. O salário mínimo cresceu muito ao longo dos anos. É uma questão de fazer conta. Mesmo as grandes lideranças sindicais reconhecem que, não apenas o salário mínimo, mas o salário em geral, precisa guardar alguma proporção com a produtividade, sob pena de, em algum momento, engessar o mercado de trabalho."
Gasto público
"O Brasil precisa, urgentemente, pensar numa reforma tributária que simplifique o sistema. Isso envolveria, essencialmente num primeiro momento, todo o aparato de tributação indireta. ICMS. IPI. Organizar e simplificar seria muito bom. Cabe mencionar que, ao meu ver, o crescimento da carga tributária precisa ser limitado. Para isso, volto um pouquinho ao lado macro - o Brasil precisa também adotar um limite para relação gasto público e PIB."
Privatizações
"Mas penso que todos os [setores] da infraestrutura se oferecem bem para esse caminho - o que o governo chama de concessões. É a mesma coisa. Eu não tenho medo de usar a palavra que acho correta. Mas praticamente todos da infraestrutura cabem em regimes de concessão, em parcerias público privadas, sem perda de controle do regramento que cabe ao Estado em vários desse setores."
Bancos públicos
"Mas o BNDES vem se agigantando, fazendo empréstimos a taxas muito baixas, sem, ao meu ver, uma análise do impacto social desses programas, até para que se possa decidir se vale a pena continuar ou não. Carece de transparência. Minha impressão é que vai ser preciso fazer essa análise - e o papel do BNDES, a médio prazo, será menor."
Autonomia do Banco Central
"Eu gosto de usar a nomenclatura "autonomia operacional". Ou seja: a definição das metas ficaria com o governo e, claro, deveriam ser metas de longo prazo para não ficarem expostas aos ventos do círculo político. Mas o governo preservaria esse direito. Isso significa ter mandatos para os dirigentes do Banco Central. Claro que se houvesse problemas na atuação, se não estiverem cumprindo os seus objetivos, o governo, no limite, poderia pedir ao Senado a remoção de quem for, inclusive do presidente. Esse é um sistema bem testado e requer um Banco Central transparente."
Política externa
"Toda a política externa do Brasil precisa ser repensada. Essa estranha predileção por parcerias e aproximações com regimes autoritários, como Cuba e outros exóticos, não tem trazido nenhum benefício ao Brasil. Não quero dizer que o Brasil não precisa ter um diálogo com todo mundo, com a Venezuela, por exemplo. Mas o Brasil precisa se engatar nas grandes locomotivas mundiais."